sábado, dezembro 08, 2007
one of my photo-1989 "O vale do Paraíso" "paradise´s valley" in Algarve-Portugal
O vale do paraíso fica situado em Pechão, localidade de Olhão em direcção ao palácio de Quelfes. Foi ali naquela pequena quinta da D.na Raminhas do Vale que coloquei a minha Chinon sobre o tripé e tirei esta foto numa bela manhã primaveril. O repouso era total sobre a rede, no meio das flores e o Hugo e a rute sorriam felizes neste paraíso encantado do Reino dos algarves onde trabalhei nos anos 89 e 90 na Escola secundária de Olhão. Fica a obra, restam as recordações de momentos indescritíveis.
"O vale do paraíso"
"Lago de Cristal" "cristal lake"
A Exposição denominada
DAS RAÍZES AO SONHO
realizou-se em Leiria de 20 de Outubro a 20 de Novembro de 2007.
das Raízes ao sonho porque havia "a minha árvore de costados" e fotografias. Umas da autoria de meu bisavô Manuel Freire dos Santos e outra minha intitulada "No vale do paraíso". Havia também alguns desenhos figurativos da minha mulher e filhas e ainda outros como "O Palácio das mil e uma noites" , "Sonhos ao luar 1" , "Sonhos ao luar 2" e "Espelho meu espelho meu". Outros dois trabalhos saíram do plano real e do plano subtil. foram eles "O Lago de Cristal", um plano real que venho concretizando ali junto á ribeira dos Milagres, com a quinta, o lago e um caramachão entre a natureza envolvente que me inspira e descontrai nos momentos de lazer.
Mas há outros momentos especiais, a que sou conduzido para um plano mais subtil e que têm dado trabalhos escritos e desenhados. O último intitulei-o de "Psicografia de Maria na Índia". Ela foi visualizada numa enorme avenida em terra batida de uma cidade desconhecida da Índia, com uma túnica, de sandálias, um sorriso e um olhar doce indescritíveis por palavras , mas que tentei reproduzir o melhor que pude transpondo assim o «sonho» desse plano subtil para um plano de duas dimensões, utilizando o lápis de carvão sobre uma folha de papel branca.
O "Lago de Cristal" levou-me a uma nova fase: A do acrílico, com a composição que aqui apresento. Ele foi idealizado numa manhã de neblina junto ao meu lago.
quinta-feira, setembro 14, 2006
sexta-feira, junho 23, 2006
" o terceiro esboço da minha musa" " My muse-«wife» 3"
" o primeiro esboço da minha musa" " My muse-wife1"
"Uma nazarena" "one lady from beach Nazareth-Portugal"
A Nazaré é uma ilha de identidade que enche a alma a todos os poetas e há alguns que ao beberem "água da fontinha" não lhe resistem mais e lá ficam por si sempre enamorados.
Outros partem, mas voltam sempre para carregar baterias, pois o seu encanto permanece
Tentei reproduzir em óleo sobre tela uma nazarena fotografada, com uma nuance de modernismo no penteado.
Não saíu muito bem, mas é a minha nazarena
sexta-feira, junho 16, 2006
"Fernando Pessoa" "the last famous portuguese poet- my Fernando pessoa"
Esta é uma outra possível faceta do nosso grande poeta Fernando Pessoa. Aqui Pessoa comporta-se como um português comum, com a única diferença: a de estar muito atento a tudo o que se passa em seu redor, de noite e de dia. Além de atento é também introspectivo e é dotado de um grande grau de humanidade e simplicidade. Naquela casa, vive só e tem por amigo um gato que dormita à soleira da porta. Por vezes levanta-se a altas horas, coloca os seus tamancos, que sempre deixa à entrada de casa, e como não tem dinheiro para a luz, vem escrever à luz do lampião público. bebe um bom copo de tinto acompanhado de uma boa lasca de queijo seco, o seu petisco preferido. Na sua solidão espera sempre por alguém para conversar, nem que seja um vagabundo da noite.
quarta-feira, junho 14, 2006
"A moira encantada" " the enchented moira-in my city´s castle - of Leiria"
"Hino à Liberdade" "freendom´s Hymn" 1974
terça-feira, junho 13, 2006
"O plátano de Münster" " Münster´s platan" photo-seetting-1996
Repousei um dia à sombra de um plátano em Münster entre um tapete maravilhoso de folhas, que essa enorme árvore deixara cair no Outono e lembrei-me de outra folha: A folha de Limba- de outra árvore dos Cárpatos, de uma árvore que quase foi exterminada entre arames farpados e torres de vigia, mas resistiu e veio a encher milhares de pedaços de papel de pergaminho a negro, negro, dourado e quando o pássaro começou a cantar, quase como que antevendo a partida pelos céus eternos, finalmente coloriu e encantou os céus cá e lá. Essa ave era um grande amigo: O Devi Tuszynski!
Poema que acompanha a montagem acima, da minha autoria.
Título: " O plátano de Münster"
Repousei sobre as folhas secas do velho plátano
e dormitei!
Foi então que a secular árvore me contou a sua
dolorosa memória...
Cada folha eras como um filho que partira.
Erguera os seus esguios e nus braços
em súplica ao céu!
numa ânsia de
os poder um dia revisitar.
Aquela velha árvore não se esquecera
dos gritos lancinantes
dos filhos arrancados à força
dos braços das suas mães
e comparara-os às suas folhas.
Sussurrou-me então,
que não deixasse os homens esquecerem
as atrocidades passadas
em nome de raça, nação etnia
ou o que fosse!
porque todos os seus filhos
haviam partido do mesmo tronco
e haveriam de descer ao pó da terra
em igual condição.
Renato Paz, Münster, Outubro de 1996
a montagem acompanha um poema dedicado A Devi e foram ambos oferecidos à UNIVERSIDADE DE COIMBRA
"mansão filosofal" "philosophal mansion"
"Uma noite de luar" "One moon light"
quarta-feira, junho 07, 2006
"O menino pobre do arco" " the poor child of arc" 2004
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