quinta-feira, setembro 14, 2006
sexta-feira, junho 23, 2006
" o terceiro esboço da minha musa" " My muse-«wife» 3"
" o primeiro esboço da minha musa" " My muse-wife1"
"Uma nazarena" "one lady from beach Nazareth-Portugal"
A Nazaré é uma ilha de identidade que enche a alma a todos os poetas e há alguns que ao beberem "água da fontinha" não lhe resistem mais e lá ficam por si sempre enamorados.
Outros partem, mas voltam sempre para carregar baterias, pois o seu encanto permanece
Tentei reproduzir em óleo sobre tela uma nazarena fotografada, com uma nuance de modernismo no penteado.
Não saíu muito bem, mas é a minha nazarena
sexta-feira, junho 16, 2006
"Fernando Pessoa" "the last famous portuguese poet- my Fernando pessoa"
Esta é uma outra possível faceta do nosso grande poeta Fernando Pessoa. Aqui Pessoa comporta-se como um português comum, com a única diferença: a de estar muito atento a tudo o que se passa em seu redor, de noite e de dia. Além de atento é também introspectivo e é dotado de um grande grau de humanidade e simplicidade. Naquela casa, vive só e tem por amigo um gato que dormita à soleira da porta. Por vezes levanta-se a altas horas, coloca os seus tamancos, que sempre deixa à entrada de casa, e como não tem dinheiro para a luz, vem escrever à luz do lampião público. bebe um bom copo de tinto acompanhado de uma boa lasca de queijo seco, o seu petisco preferido. Na sua solidão espera sempre por alguém para conversar, nem que seja um vagabundo da noite.
quarta-feira, junho 14, 2006
"A moira encantada" " the enchented moira-in my city´s castle - of Leiria"
"Hino à Liberdade" "freendom´s Hymn" 1974
terça-feira, junho 13, 2006
"O plátano de Münster" " Münster´s platan" photo-seetting-1996
Repousei um dia à sombra de um plátano em Münster entre um tapete maravilhoso de folhas, que essa enorme árvore deixara cair no Outono e lembrei-me de outra folha: A folha de Limba- de outra árvore dos Cárpatos, de uma árvore que quase foi exterminada entre arames farpados e torres de vigia, mas resistiu e veio a encher milhares de pedaços de papel de pergaminho a negro, negro, dourado e quando o pássaro começou a cantar, quase como que antevendo a partida pelos céus eternos, finalmente coloriu e encantou os céus cá e lá. Essa ave era um grande amigo: O Devi Tuszynski!
Poema que acompanha a montagem acima, da minha autoria.
Título: " O plátano de Münster"
Repousei sobre as folhas secas do velho plátano
e dormitei!
Foi então que a secular árvore me contou a sua
dolorosa memória...
Cada folha eras como um filho que partira.
Erguera os seus esguios e nus braços
em súplica ao céu!
numa ânsia de
os poder um dia revisitar.
Aquela velha árvore não se esquecera
dos gritos lancinantes
dos filhos arrancados à força
dos braços das suas mães
e comparara-os às suas folhas.
Sussurrou-me então,
que não deixasse os homens esquecerem
as atrocidades passadas
em nome de raça, nação etnia
ou o que fosse!
porque todos os seus filhos
haviam partido do mesmo tronco
e haveriam de descer ao pó da terra
em igual condição.
Renato Paz, Münster, Outubro de 1996
a montagem acompanha um poema dedicado A Devi e foram ambos oferecidos à UNIVERSIDADE DE COIMBRA
"mansão filosofal" "philosophal mansion"
"Uma noite de luar" "One moon light"
quarta-feira, junho 07, 2006
"O menino pobre do arco" " the poor child of arc" 2004
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